É inegável que, mesmo diante de tantos aspectos positivos com a chegada da indústria 4.0, muitos países têm enfrentado os seus próprios obstáculos para implementar tais tecnologias e conceitos inovadores.
Um exemplo claro disso é o mercado industrial da América Latina, que é notoriamente conhecido por não dispor dos mesmos recursos e nível de digitalização quando comparado com outros setores industriais.
Assim, o cenário geral tem se revelado desafiador para garantir competitividade ao segmento latino, sem que ele fique para trás e ultrapassado em curto prazo.
Para entender melhor quais são as soluções para isso, garantindo um acesso mais prático e conveniente da indústria 4.0 na América Latina, siga com a leitura deste post!
A Situação da América Latina em Relação à Indústria 4.0
Nessa inovação de integrar o aspecto presencial e o digital, a indústria 4.0 ainda engatinha no cenário latino-americano, algo que tem levantado o sinal de alerta por conta do risco em ter a sua produção ultrapassada por países que já investem pesado em tecnologias de automação, integração de sistemas e operações de gestão industrial e também no chão de fábrica.
No geral, a América Latina tem ficado para trás em cinco tecnologias específicas:
Conectividade;
Infraestrutura de armazenamento de dados;
Computação em nuvem;
Análise de Big Data;
Internet das Coisas.
Em parte, isso é caracterizado pelo histórico de baixa digitalização dos países da América Latina no setor industrial, bem como a própria estrutura de informação da região — ainda pouco qualificada na obtenção de informações sobre o assunto e também em mão de obra qualificada.
Prova de que isso ocorre por uma desfuncionalidade estrutural é o fato de que, para consumo, esses países aderem às novas tecnologias. Mas, no aspecto produtivo, ainda se percebe uma resistência. E, em grande parte, por conta dos motivos acima mencionados.
Soluções para Promover a Indústria 4.0 no Brasil
Existe um mito comum ao setor industrial que aponta a Indústria 4.0 como um investimento de elevado custo e que vai tornar obsoleto todo tipo de equipamento usado no dia a dia. O que está longe da verdade.
Como destacamos, são cinco aspectos tecnológicos em que a América Latina perde a competição com outros países. Diversas soluções de integração de sistemas e automação, por exemplo, permitem o uso do maquinário atual sem problemas.
Além disso, a implementação desses sistemas, embora modifiquem o processo produtivo e de relação com a rotina, tendem a ser de fácil assimilação. Ou seja: são tecnologias que podem ser aplicadas em curto prazo.
Hoje em dia, os setores que mais têm possibilitado o ingresso definitivo à indústria 4.0 são:
Indústria automotiva (México e Brasil);
Indústria florestal (Chile);
Agroindústria (Argentina);
Energia elétrica;
Comércio varejista;
Serviços de logística.
Esses três últimos, já mais difundidos nos outros países do eixo latino-americano.
O que deve ser feito, portanto, é um trabalho de reeducação — de perspectivas quanto à indústria 4.0, de capacitação e conhecimento das novas tecnologias e de desmistificação desses fatores limitantes.
Novas políticas devem ser consideradas para o desenvolvimento do setor com mais produtividade, economia e com significativa redução de erros e prejuízos. Antes do investimento, a mudança deve ser estrutural.
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